“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo.”
Efésios 5:25-30
Aqui neste texto, o Ap. Paulo mais uma vez traz a analogia que há entre Cristo e a igreja representada pelo homem e sua mulher. Posso dizer com certeza que o papel do homem é mais desafiador porque o padrão de entrega e amor é comparado ao padrão do próprio Cristo. Ele deu a sua própria vida por amor para salvar a igreja. Já o homem deve gastar a sua própria vida amando e cuidando da sua família. Não se trata de morrer pela esposa, mas morrer pra si mesmo em prol da esposa, por amor.
O tratamento e cuidado deve ser exatamente como o homem trata e cuida da sua própria carne. Então, o texto ainda complementa: “ninguém jamais odiou a sua própria carne”. Precisamos amar nossa esposa como nosso próprio corpo porque somos uma só carne segundo a palavra.
A lavagem de água pela palavra representa um sacerdócio ativo que investe tempo para ensinar a sua família ministrando-a pela palavra. Infelizmente, muitos homens querem fazer cobranças daquilo que não ensinaram como se todos já devessem saber mesmo sem ter passado pelo ensino. O sacerdócio familiar passa por conduzir a sua família com ensino, correção e direcionamento. Outra situação comum é quando alguns homens chegam do trabalho em casa e só querem assistir TV, jogar futebol ou videogame, navegar nas redes sociais, ou seja, somente entretenimento. Não há nenhum tipo de problema em você fazer coisas pra “descomprimir”, o problema é trocar o sacerdócio da família por diversão.
“Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância.”
Mesmo sendo idosos, a realidade é que muitos homens ainda agem como verdadeiros meninos. Negligenciam o testemunho na família, não assumem de fato o sacerdócio e muitas vezes sustentam falas como: “eu sou o cabeça, eu sou o sacerdote, vocês precisam me obedecer!”. Quando alguém precisa falar esse tipo de coisa é porque verdadeiramente não existe nenhum tipo de sacerdócio dentro da família.
Quando o marido assume a sua responsabilidade todos reconhecem a ação de Deus na (e através da) vida dele. Jamais um verdadeiro um líder precisa reivindicar reconhecimento da sua autoridade.
Você tem consciência do seu papel dentro da família?
Você tem clareza da missão que foi entregue ao sacerdócio familiar?
Qual decisão você precisa tomar hoje para conquistar uma verdadeira autoridade dentro da sua casa?
Forte abraço!
Ap. Alexandre Paz