O chamado para desenvolver uma intimidade profunda com Deus é um convite que cada cristão recebe ao longo de sua caminhada de fé. Essas palavras de Jesus no Evangelho de João nos mostram a importância de estarmos conectados a Ele. Sem essa conexão, nossa vida espiritual se torna vazia, estéril e incapaz de produzir frutos que glorifiquem o Pai.
Vivemos um tempo em que muitas mensagens e conceitos sobre fé e espiritualidade circulam nas redes sociais, principalmente por parte de influenciadores que se identificam como cristãos. No entanto, é preciso ter discernimento ao absorver esse tipo de conteúdo. Frases como "sou cristão, mas não sou religioso" ou "não preciso da igreja para seguir a Jesus" têm ganhado força, especialmente entre aqueles que tiveram experiências negativas ou buscam uma fé mais "alternativa" e "livre" de tradições. Embora possam parecer espirituais, esses pensamentos estão em desacordo com a verdadeira mensagem bíblica sobre o que significa ser cristão e fazer parte do Corpo de Cristo.
Aprendemos que a vida e as conquistas não acontecem de uma só vez. É como entrar em um trem rumo a um destino. Sabemos que estamos nesse caminho com Deus e que o propósito é chegar ao destino que Ele preparou. Mas o Senhor quer que aproveitemos a jornada, que observemos o que está ao nosso redor, as paisagens e cidades que esse trem atravessa. Porque Deus é intencional em cada fase do processo. Mas afinal, Ele está com olhos no resultado (destino) ou valoriza mais os processos (jornada)?
Na sequência de estudos sobre o Sermão do Monte, hoje veremos a passagem de Mateus 5:27-30: "Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura no coração já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros e não vá todo o teu corpo para o inferno."
Dizer que a Igreja não deve se envolver com política é, na verdade, uma declaração política. Se nós nos ausentarmos desse processo, como poderemos influenciar nossa sociedade? Precisamos entender que a única maneira de sermos uma influência real é participando ativamente.
Quando Jesus disse "O Espírito do Senhor está sobre mim (...) para...", estava afirmando que a unção tinha uma finalidade. Aqui, precisamos entender a diferença entre ter o Espírito Santo "em nós" e "sobre nós". Quando falamos do Espírito Santo "sobre nós", estamos falando da unção, que vem do alto e é um derramamento de poder que capacita para obras sobrenaturais. Quando alguém é ungido, derramamos óleo sobre sua cabeça, anunciando que a unção vem de Deus.
Quando falamos de Sansão, é comum imaginarmos alguém forte, musculoso, com longos cabelos. A Bíblia, curiosamente, não menciona que Sansão era musculoso, mas que sua força não vinha do físico, e sim do Senhor
Jesus faz uma ampliação do entendimento da Lei, equiparando a ira contra um irmão à gravidade do ato de matar. Isso nos convida a refletir sobre a profundidade do nosso coração e como lidamos com nossas emoções. Jesus começa Seu ensino citando o mandamento da Lei (“não matarás”), mas eleva este entendimento, revelando que este ato começa muito antes, numa pequena semente no coração do homem. A raiva, o desprezo e as palavras proferidas contra o próximo são expressões que podem carregar morte espiritual e iniciar processos pesados no coração.
O Sermão do Monte foi a pregação mais importante da Bíblia, pois foi nela que Jesus fundamentou toda a Lei e Seu ministério. Todo o ensino de Cristo está enraizado nesse sermão. A Lei de Deus foi dada para separar Israel como um povo santo, distinto das nações ao seu redor. Ela estabeleceu um padrão de comportamento que refletia a santidade de Deus e guiava o povo sobre como viver para agradá-Lo. Jesus, no Sermão do Monte, amplifica essas verdades e traz para o seu tempo, mostrando a profundidade de Seus mandamentos.
A estratégia de dividir para dominar é uma arma antiga do inimigo, e podemos ver isso em várias áreas da vida. O inimigo tenta criar rupturas nos relacionamentos, tanto no lar quanto na igreja, com o objetivo de destruir a unidade dada por Deus.